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sábado, 13 de agosto de 2011

PISO SALARIAL PROFISSIONAL NACIONAL X SUBSÍDIO

Para tentar convencer a categoria a optar pelo subsídio, a estratégia do governo do estado é
apresentar um valor de remuneração superior ao recebido na remuneração de vencimento básico.
Precisa haver algum atrativo e é com o empobrecimento da categoria que o governo trabalha.
O problema é que este valor maior de remuneração é apenas um efeito imediato. Se analisarmos as
possibilidades de manutenção do poder econômico do subsídio, constataremos uma rápida defasagem
salarial e congelamento das tabelas. Mas o governo agiu chantageando a categoria.
Primeiro ele não publicou o retorno à remuneração de vencimento básico. Desde fevereiro a categoria
começou a apresentar o requerimento de retorno à remuneração de vencimento básico. Mas o governo
não publicou nem fez o retorno. Durante os meses de fevereiro, março, abril, maio e junho todos receberam
o subsídio, mesmo optando pelo retorno.
Em junho, quando iniciamos a nossa greve, o governo resolveu fazer as publicações e o retorno de
mais de 70 mil profissionais da educação e avisou isso através da ocorrência no contracheque. Qual o
objetivo? Fazer uma chantagem: "olha o que a sua opção resultou: numa diminuição do salário. Então,
pense, ainda dá tempo de voltar para o subsídio".
No subsídio não há Piso Salarial. Por isso, iniciamos a orientação de saída dele. O Piso Salarial,
conforme determinação do Supremo Tribunal Federal (STF) é vencimento básico. O governo terá que
apresentar as tabelas de adequação ao Piso Salarial, se o vencimento básico continuar a existir em Minas
Gerais. Ao orientarmos o retorno à remuneração anterior ao subsídio, temos clareza de que os valores
terão que ser alterados, não continuaremos a receber o valor que está no contracheque de agosto.
O governo do estado está protelando ao máximo a apresentação das tabelas de Piso Salarial.
O objetivo é deixar o servidor sem informações sobre o seu direito de escolha e, na dúvida, permanecer no
subsídio. Não podemos cair nesta armadilha. Em qualquer situação o Piso Salarial é a melhor opção.
O governo sabe disso e, portanto, defende que a categoria permaneça no subsídio.

Postado do site do SindUTE

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